DOR AGUDA E DOR CRÔNICA:
Toda dor é um alerta do organismo, com a intenção de manter sua integridade. A dor aguda é aquela que surge repentinamente e tem duração limitada. Geralmente, alerta o indivíduo sobre a existência
de alguma lesão ou disfunção no organismo, como as provocadas por contusões, cólicas ou queimaduras.
Já as dores crônicas não possuem mais essa função de alerta. Na dor crônica, concomitante ao estímulo doloroso, estabelece-se uma geração de sinal doloroso dentro do SNC, que, com o tempo, acaba se tornando independente da continuidade do evento inicial.
Isso acontece por um aumento da função dos circuitos neuronais que acabam criando uma “memória da dor”, de forma semelhante a quando fazemos alguma coisa várias vezes e começamos a fazê-la sem perceber.
Com esta dor é preciso, além de tratar, conviver. Mas isto não quer dizer que exista a necessidade de sofrer com a dor crônica. Atualmente, é possível continuar a viver a vida normalmente durante o
tratamento, exercitando-se, trabalhando e mantendo seus compromissos sociais.
O Tratamento da Dor é Interdisciplinar:
Dizemos que o tratamento da dor deve ser interdisciplinar, pois assim, seus resultados são alcançados com mais facilidade, quando o tratamento é feito por diversos profissionais especializados no atendimento destes pacientes.
Não temos apenas médicos especialistas em dor. Fazem parte da equipe multidisciplinar: psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, entre outros.
Esses profissionais desempenham um papel importante no tratamento, orientação e encaminhamento para cuidados, tais como programas de reabilitação e educação farmacológica, a fim de oferecer aos pacientes um plano de tratamento abrangente.